O porquê é simples: Fernandes briga na justiça com o Grupo Lotus pelo uso do nome da equipe, e inclusive pelo uso da pintura que o time francês apresentou (imagem: divulgação), alegando que comprou o nome. Mas em que essa briga interessa ao fã, torcedor, que acompanha a Fórmula 1? De fato, em nada, mas para as equipes ter um nome de prestígio, que fez muito sucesso no passado, atrai investimentos e é uma grande jogada de marketing - e essa é a palavra que move a categoria.
Caso ocorra de Tony Fernandes perder o nome na justiça, sua equipe passará a ser chamada de 1Malaysia (One Malaysia), o que para mim, ou para você, não vai fazer a menor diferença. Afinal, o que interessa na Fórmula 1, para nós, é a velocidade, a briga por vitórias, o esporte em si. Do outro lado, a vontade de permanência na categoria é grande, já que o Grupo Lotus pretende no futuro comprar todas as ações na equipe francesa (o restante é do grupo de investimentos luxemburguês, Genii). Se Fernandes vencer, teremos duas equipes Lotus: o Team Lotus, dele próprio e a Lotus Renault GP, do grupo de onde vem o nome.
A Fórmula 1 é um mundo difícil de se entender, em se tratando de patrocínios e investidores e sua relação com o lado técnico. No mais, só o que pode ser feito pelos fãs do automobilismo é aguardar e ver até onde a briga pelo nome Lotus vai ser levada (porque na pista é difícil de imaginá-la).
P.S.: Fiquei ausente por vários meses, mas espero estar de volta, firmemente.
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