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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Hipocrisia ridícula"

Não é nada admirável que o chefe da Ferrari, equipe da qual talvez tenham saído as ordens de equipe mais descaradas de toda a história da Fórmula 1, tenha elogiado a ação da FIA de mudar o artigo que proibia o ato, que sempre causa tanta polêmica. Stefano Domenicali é o sucessor de Jean Todt, o francês que agora é o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, mas que em 2002 mandou Rubens Barrichello deixar a vitória em prol de seu companheiro de equipe, Michael Schumacher.

O chefe (Domenicali) da equipe de Maranello disse que a regra que proibia as ordens de equipe era uma "hipocrisia ridícula". Para este blogueiro a proibição das ordens de equipe podia até ser uma hipocrisia ridícula, visto que a Fórmula 1 sempre foi um esporte onde a atuação das equipes tem valor importante, quando a maioria delas preocupa-se mais com o Campeonato de Construtores do que com o de Pilotos. Mas, convenhamos, o que a Ferrari sempre fez, dando ordens para um piloto dar passagem a outro na metade de um campeonato, serviu apenas para diminuir a credibilidade da categoria máxima do automobilismo.

Imagem (Getty Images): Stefano Domenicali (E) e Christian Horner (D), chefe da equipe Red Bull. De um lado a equipe que mais se envolveu em polêmicas ligadas às ordens de equipe, do outro, a atual campeã da Fórmula 1, que rejeita tal prática.

Um comentário:

  1. Bom texto, GChapacais! É de se pensar esse jogo de equipes. Fica difícil saber o que é pior: quando é explícito e escancarado, para todo mundo ver; ou quando é desconhecido, por baixo dos panos. Creio que o esporte está cheio disso... Abraço!!

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