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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Há 10 anos, em Hockenheim...

Para os fãs do automobilismo a manhã de 30 de Julho de 2000 parecia ser mais uma em que o jejum de sete anos sem vitórias de brasileiros permaneceria. Aquele era um domingo de GP da Alemanha e Rubens Barrichello, então piloto da Ferrari, largaria na 18ª posição, já que tivera problemas na classificação. Para ele e para todos, um ponto já seria ótimo resultado.

Michael Schumacher, que era companheiro de Barrichello naquela época, se envolveu com Giancarlo Fisichella em um acidente na largada, deixando todas as preocupações da equipe para o piloto brasileiro, que na segunda volta já ocupava a 10ª posição. Rubinho foi ganhando terreno e na 15ª volta já era o terceiro colocado da prova, atrás apenas de Mika Hakkinen e David Coulthard.

A tática agressiva de Rubens (largou leve, para fazer duas paradas) fez com que parasse nos boxes na 17ª volta. No retorno à pista, conseguiu ficar em 5º. Um dos aspectos que ajudou, e muito Rubens Barrichello, foi a entrada de uma pessoa, que atravessou a pista, para protestar contra a Mercedes, na 19ª volta. O Safety Car teve de entrar na pista e a diferença entre os carros foi zerada, além de que todos os pilotos, à exceção de Barrichello, precisariam fazer uma parada nos boxes.

Após a relargada, Pedro Diniz e Jean Alesi bateram na última chicane do circuito, provocando nova entrada do carro de segurança. Com as posições inalteradas, Rubens Barrichello ficou na 3ª posição.

Na volta 32 começaram a cair os primeiros pingos de chuva. Em Hockenheim, por ser um circuito muito longo, podia chover em algumas partes da pista e em outras permanecer seco. Foi assim, logo Barrichello permaneceu com os pneus para pista seca, enquanto os adversários entravam para os boxes para fazer a troca para pneus "biscoito".

O brasileiro da Ferrari chegou a perder quase dois segundos por volta para o segundo colocado, Mika Hakkinen, mas no fim da corrida manteve uma estabilidade nos tempos. Na última volta, Barrichello tomou o máximo de cuidado na pista. Ao cruzar a linha de chegada, pôs-se fim ao jejum de sete anos sem vitórias brasileiras na Fórmula 1, desde a morte de Ayrton Senna e de la pra cá aquela é a vitória mais emocionante de toda a carreira de Rubens Barrichello.

Nesse fim de semana, quando largar no GP da Hungria, Rubens Barrichello estará alcançando a histórica marca de 300 grandes prêmios no currículo. Ele já é o recordista em participações. Veja a última volta do Grande Prêmio da Alemanha de 2000:

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