Stoner domina o fim de semana em Le Mans, Pedrosa sofre acidente

Na França só deu Casey Stoner. O australiano da Honda dominou todos os treinos livres, largou na pole position e venceu a corrida com sobra.

Stoner perdeu posições na largada, para Dani Pedrosa e Marco Simoncelli, mas conseguiu recuperar uma delas já na primeira curva e não levou muito tempo para conseguir de volta o 1º lugar. Depois disso, o australiano manteve-se na frente até o fim, sendo acompanhado por seu companheiro Dani Pedrosa, por sua vez acompanhado por Marco Simoncelli, que separava o primeiro pelotão do segundo, formado por Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso.

A polêmica do fim de semana foi o acidente de Pedrosa e Simoncelli. O italiano estava num ritmo muito melhor que o espanhol e tentou uma ultrapassagem por fora, no fim da reta oposta. Simoncelli atravessou na frente de Pedrosa, que se desequilibrou e caiu da moto. A ultrapassagem, na minha opinião, foi agressiva, mas não desleal, o que tira os méritos da direção de prova, que impôs ao italiano uma passagem pelos boxes. Dani Pedrosa fraturou a clavícula direita. Em 2010, ele fraturou a clavícula esquerda e passou por duas cirurgias, uma delas há poucos meses. Pela minha experiência em fraturas no ombro, acredito que a recuperação deva levar 1 mês e meio no mínimo. A polêmica deve permanecer na mídia pelas próximas semanas, sem dúvida.

No fim da prova, com Casey Stoner já consolidado na frente, a briga pela segunda colocação ficou entre Jorge Lorenzo, Andrea Dovizioso e Valentino Rossi. O atual campeão, Lorenzo, foi ultrapassado pelos dois rivais italianos, que travaram um lindo duelo até o fim da corrida. Rossi conseguiu a segunda posição na penúltima volta, mas foi ultrapassado em seguida pelo compatriota. Foi o primeiro pódio de Valentino Rossi na temporada e o primeiro dele pela equipe Ducati.

Confira a Classificação Final do GP da França:

1º-Casey Stoner-AUS/Honda-44:03.955

2º-Andrea Dovizioso-ITA/Honda-+14.2s

3º-Valentino Rossi-ITA/Ducati-+14.6s

4º-Jorge Lorenzo-ESP/Yamaha-+21.1s

5º-Marco Simoncelli-ITA/Honda Gresini-+31.2s

6º-Ben Spies-EUA/Yamaha-+31.6s

7º-Nicky Hayden-EUA/Ducati-+35.6s

8º-Hiroshi Aoyama-JAP/Honda Gresini-+51.2s

9º-Hector Barbera-ESP/Aspar Ducati-+63.7s

10º-Karel Abraham-CZE/Cardion AB Ducati-+63.9s

11º-Toni Elias-ESP/LCR Honda-+64.0s

12º-Alvaro Bautista-ESP/Suzuki-+64.2s

13º-Colin Edwards-EUA/Yamaha Tech 3-+2 voltas

Ret-Loris Capirossi-ITA/Pramac Ducati-+7 voltas

Ret-Dani Pedrosa-ESP/Honda-+11 voltas

Ret-Cal Crutchlow-GBR/Yamaha Tech 3-+22 voltas

Ret-Randy de Puniet-FRA/Pramac Ducati-+27 voltas

Imagem: AutoSport

Ninguém segura o alemão

Acredito que não seja novidade para ninguém uma hegemonia tão forte de um alemão na principal categoria do automobilismo. No início dos anos 2000 vimos Michael Schumacher dominar nada mais que 5 temporadas seguidas, do início ao fim, além das outras duas que conquistou na metade dos anos 1990. Desta vez, um outro alemão, já campeão, vem dominando a Fórmula 1. Seu nome é Sebastian Vettel.

Está certo que, não fosse a equipe e o projetista do carro, talvez o alemão da Red Bull Racing não estivesse na mesma situação. Sebastian Vettel, campeão do ano passado, já venceu 3 das 4 corridas disputadas este ano. Na única que não conseguiu o lugar mais alto do pódio, chegou na segunda posição. Dos 100 pontos disputados, ele conseguiu 93. Isso tudo apenas aos 23 anos de idade e na quarta temporada como piloto titular.

Ontem, no Grande Prêmio da Turquia, não teve adversário algum que ameaçasse o domínio de Vettel e a briga se concentrou apenas a partir do segundo colocado. Lewis Hamilton, que largou na 4ª posição, cometeu um erro na primeira volta e caiu bastante, tendo que recuperar posições (e recuperou), inclusive travando um lindo duelo na pista contra seu companheiro, Jenson Button.

Na frente, enquanto Sebastian Vettel seguia em direção à vitória, Mark Webber e Fernando Alonso brigavam pela 2ª colocação, na pista, porque nos boxes a Ferrari foi muito mal, às vezes 2 ou 3 segundos mais lenta que a Red Bull, o que prejudicou Felipe Massa, que teve um bom desempenho (embora tenha errado num momento da corrida), mas não conseguiu marcar pontos. Mark Webber conseguiu tomar a posição de Alonso, consolidando a dobradinha da equipe austríaca.

O outro brasileiro da prova, Rubens Barrichello, andou em determinados momentos da corrida entre os 10 primeiros colocados, competindo contra pilotos como Michael Schumacher, da Mercedes, e os dois da Renault Lotus: Nick Heidfeld e Vitaly Petrov. O brasileiro da Williams arriscou 3 pit stops, risco esse que gerou um desgaste excessivo nos pneus Pirelli, chegando apenas na 15ª posição. Mas é bom destacar os dois momentos em que Barrichello duelou com seu principal carrasco, o heptacampeão mundial Michael Schumacher. Duelou não, deixou o alemão no chinelo, para ser franco, o que já vem sendo um grande passatempo do brasileiro desde o GP da Hungria do ano passado.

Para falar a verdade, na minha opinião, esta é mais uma temporada nas mãos de Sebastian Vettel. Para isso, continuaremos a acompanhar o resto do ano. Pode ser que eu esteja errado, e tomara que esteja mesmo, para o bem da categoria e para o bom amadurecimento deste piloto.

Confira a Classificação Final do Grande Prêmio da Turquia:

1º-Sebastian Vettel-ALE/Red Bull Renault-1:30:17.558

2º-Mark Webber-AUS/Red Bull Renault-+8.8s

3º-Fernando Alonso-ESP/Ferrari-+10.0s

4º-Lewis Hamilton-GBR/McLaren Mercedes-+40.2s

5º-Nico Rosberg-ALE/Mercedes-+47.5s

6º-Jenson Button-GBR/McLaren Mercedes-+59.4s

7º-Nick Heidfeld-ALE/Renault Lotus-+60.8s

8º-Vitaly Petrov-RUS/Renault Lotus-+68.1s

9º-Sebastien Buemi-SUI/Toro Rosso Ferrari-+69.3s

10º-Kamui Kobayashi-JAP/Sauber Ferrari-+78.0s

11º-Felipe Massa-BRA/Ferrari-+79.8s

12º-Michael Schumacher-ALE/Mercedes-+85.4s

13º-Adrian Sutil-ALE/Force India Mercedes-+1 volta

14º-Sergio Perez-MEX/Sauber Ferrari-+1 volta

15º-Rubens Barrichello-BRA/Williams Cosworth-+1 volta

16º-Jaime Alguersuari-ESP/Toro Rosso Ferrari-+1 volta

17º-Pastor Maldonado-VEN/Williams Cosworth-+1 volta

18º-Jarno Trulli-ITA/Lotus Renault-+1 volta

19º-Heikki Kovalainen-FIN/Lotus Renault-+2 voltas

20º-Jerome d'Ambrosio-BEL/Marussia Virgin Cosworth-2 voltas

21º-Narain Karthikeyan-IND/HRT Cosworth-+3 voltas

22º-Vitantonio Liuzzi-ITA/HRT Cosworth-+5 voltas

Ret-Paul di Resta-ESC/Force India Mercedes-abandono

NL-Timo Glock-ALE/Marussia Virgin Cosworth-não largou (caixa de câmbio)

Imagem (SRZD): Sebastian Vettel foi proibido de beber champanhe na comemoração da vitória, porque, segundo a nova lei turca, menores de 24 anos são proibidos de ingerir bebidas alcoólicas. Vettel tem 23.

Do principado à vitória

A segunda corrida da primeira etapa da temporada 2011 de GP2, categoria de acesso à Fórmula 1, foi vencida pelo piloto monegasco Stefano Coletti, da Trident Racing, que executou seu trabalho de forma brilhante. A poucas voltas do fim ocorreu um forte acidente envolvendo Julián Leal, da equipe Rapax e Davide Rigon, da Coloni.

Na primeira corrida o franco-suíço Romain Grosjean havia vencido, largando, portanto, na segunda corrida, na 8ª posição, devido à regra da inversão do grid da segunda bateria em relação à classificação final da primeira. No início da corrida, o piloto em questão atingiu o francês Jules Bianchi, da Lotus ART, prejudicando a corrida deste, que conseguiu um 7º lugar. Com o choque, Grosjean avariou o spoiler dianteiro e caiu para a última posição, mas conseguiu uma boa recuperação, fazendo a volta mais rápida da corrida, mas chegando apenas em 10º.

O vencedor, Stefano Coletti, alcançou a primeira colocação a 18 voltas do final da corrida, ultrapassando Dani Clos, que aparentemente teve alto desgaste dos pneus. Coletti abriu uma ótima vantagem para os adversários e manteve-se na primeira posição até a entrada do Safety Car (devido ao acidente descrito abaixo), que só saiu da pista faltando uma volta para o fim. Na última volta, Coletti cometeu um erro ao sofrer uma tentativa de ultrapassagem de Sam Bird, na curva 12, mas o britânico não conseguiu consolidar a manobra.

O único brasileiro na categoria, Luiz Razia, largou na 3ª posição, mas teve um alto desgaste dos pneus, chegando apenas na 18ª posição. A equipe de Razia, o novato Team Air Asia, precisará se adequar melhor aos novos pneus Pirelli. No fim da corrida, um forte acidente ocorreu entre Julián Leal e Davide Rigon, que se chocaram na reta, a 4 voltas do fim, devido a um erro de cálculo de Leal no momento da ultrapassagem que tentava executar para cima do italiano, que teve múltiplas fraturas nas pernas e teve que colocar 21 pinos numa cirurgia bem sucedida na manhã desta segunda-feira. Não há previsões de retorno do piloto.

O principado de Mônaco, embora tenha uma das provas mais tradicionais do automobilismo, nas ruas de sua capital, Monte Carlo, não tem grande tradição na formação de pilotos. Stefano Coletti, 3º colocado na tabela da temporada, tem um grande futuro pela frente, para o bem do automobilismo de seu país.

Confira a Classificação Final de todos eventos do fim de semana na Turquia, no site oficial da GP2.

Mark Webber vence, mas Rubinho rouba a cena

Para um Grande Prêmio da Hungria que geralmente é monótono, a corrida desse domingo foi bem agitada no circuito Hungaroring. Mais uma vez a Red Bull venceu nessa temporada e finalmente assumiu a dianteira no Campeonato de Construtores.

A ótima largada de Fernando Alonso lhe rendeu uma segunda colocação já na primeira volta. O espanhol até que atacou Sebastian Vettel, que liderava, mas a curta reta de Hungaroring não foi o suficiente para que o piloto da Ferrari assumisse a ponta da corrida.

Na primeira parte, um pedaço de carro que se encontrava no meio da pista fez com que o Safety Car fosse acionado. Vários pilotos aproveitaram para entrar nos boxes, à exceção de Mark Webber e Rubens Barrichello. No pit-stop de Nico Rosberg, os mecânicos da Mercedes não prenderam direito a roda traseira no carro, o que fez o pneu dar um passeio entre os mecânicos de equipes concorrentes, e o alemão teve de desistir. Outro incidente envolveu a Renault, que liberou Robert Kubica precipitadamente, bem no momento em que Adrian Sutil, da Force India, entrava para sua parada. O polonês e o alemão se chocaram. Kubica recebeu um stop/go, mas abandonou a corrida. Mercedes e Renault foram multadas em 50 mil dólares.

Mark Webber, de pneus macios, permaneceu na pista por mais de quarenta voltas, algo que imaginava-se ser inviável no início da temporada, mas mostra que o carro da RBR é realmente o mais equilibrado, digamos assim, do grid da Fórmula 1. A distância que o australiano abriu do segundo colocado, Fernando Alonso (que assumiu a posição após punição imposta a Sebastian Vettel por abrir uma distância de dez carros para o adversário à frente durante a volta com o carro de segurança) foi suficiente para voltar em primeiro lugar após a parada nos boxes. Depois disso, Webber apenas administrou a primeira posição e acabou vencendo pela quarta vez no ano.

Quem roubou a cena no GP da Hungria foi Rubens Barrichello, que prejudicado pela entrada do Safety Car, fez sua parada nas últimas voltas e retornou apenas na 11ª posição, atrás de ninguém mais ninguém menos que Michael Schumacher. Faltando cinco voltas para o final, Barrichello colocou seu carro à direita da Mercedes do ex-companheiro, que, de forma desleal, quase o jogou contra o muro da reta dos boxes. Schumacher perderá 10 posições no grid de largada da próxima etapa, na Bélgica, como punição à forma como se defendeu da ultrapassagem.

Essa manobra de Rubens Barrichello foi uma das melhores ultrapassagens da atual temporada. Dessa forma queremos ver a Fórmula 1, com brigas na pista, não por rádio, como fez a Ferrari no Grande Prêmio da Alemanha, semana passada.

Confira a Classificação Final do Grande Prêmio da Hungria aqui.

Assista à ultrapassagem de Rubens Barrichello sobre Michael Schumacher:

O bom funcionário

Passaram-se oito anos desde o GP da Áustria de 2002 em que Rubens Barrichello deu passagem para seu então companheiro de equipe, Michael Schumacher, por ordem do staff técnico da Ferrari. Mas o GP da Alemanha que aconteceu ontem (domingo) foi, em alguns aspectos, semelhante ao ocorrido no circuito de A1-Ring.

Na largada o piloto da Red Bull, Sebastian Vettel, que largou da pole position, preocupou-se em defender-se de Fernando Alonso, sem reparar que o companheiro de equipe do espanhol atacava pela linha de fora. Logo, Felipe Massa conseguiu fazer a primeira curva na primeira posição, com Alonso em segundo. Após a parada para troca de pneus, as primeiras posições da corrida não se modificaram. Fernando Alonso tentou atacar Felipe Massa, mas foi fechado e, em seguida, falou pelo rádio: "Isso é ridículo", se referindo ao fato de estar à frente no Campeonato de Pilotos e não poder ultrapassar o companheiro.

Essa pressão do piloto espanhol, acostumado em ser o primeiro piloto quando esteve na Renault, fez com que Rob Smedley, engenheiro da Ferrari, dissesse a Felipe, na volta 48, pausadamente, pelo rádio: "Fernando (Alonso) é mais rápido que você. Você confirma se compreendeu a mensagem?" Uma mensagem codificada que uma volta depois fez todos nós, fãs da Fórmula 1, de trouxas. Felipe Massa fez aquilo que Rubens Barrichello havia feito em 2002 - quase parou na pista e deixou Alonso passar. Assim terminou o Grande Prêmio da Alemanha de 2010, com Fernando Alonso vencedor e Felipe Massa, funcionário do mês.

Depois da corrida a escuderia italiana foi chamada à torre de controle para conversar com os comissários de corrida e foi obrigada a pagar o equivalente a 180 mil reais, que é o máximo que uma equipe pode pagar de multa em uma corrida de Fórmula 1. Saiu barato, mas o caso vai a julgamento pela FIA em 10 de Setembro e os pilotos da equipe vermelha podem ser excluídos do resultado final da corrida deste dia 25 de Julho. Se a Federação Internacional do Automobilismo quiser recuperar a credibilidade dos fãs do automobilismo, terá que agir de forma rígida com a equipe de Maranello.

Veja a classificação final aqui.

Imagem (GloboEsporte.com): Momentos antes da "ultra"passagem de Fernando Alonso.

"Not bad for a number two driver"

Tá certo, Mark Webber obteve sua 5ª vitória da carreira no GP da Inglaterra, agora há pouco, mas o clima dentro da equipe Red Bull não vem sendo nada legal. O piloto australiano fez um fim de semana muito bacana, mas sua equipe resolveu dar o novo bico do carro ao companheiro Sebastian Vettel, por esse ter mais pontos no campeonato. Webber resolveu se vingar, ultrapassou o alemão na largada e ganhou a prova. Já Vettel fez lambança, perdeu muitas colocações e só conseguiu pontuar por causa do apoio do Safety Car, que entrou depois de um toque entre Pedro de la Rosa e Vitantonio Liuzzi.

Vale destacar ainda a punição à Fernando Alonso. O espanhol foi ultrapassar Robert Kubica num lugar bem difícil, cortou caminho e o pessoal da Globo ainda disse que o Drive Trought foi injusto. Não foi. Alonso colocou sua Ferrari por fora da curva, depois do corte podia muito bem ter aberto passagem para o adversário. Pra piorar, o piloto ainda pagou a punição depois da entrada do carro de segurança e perdeu muitas posições, mas chegou à frente de Felipe Massa, que mais uma vez se deu mal já na primeira volta. Será que é o Mick Jagger?

Boa corrida de Jenson Button, que chegou em 4º depois de largar no meio do grid. Parabéns também à Rubens Barrichello que fez mais uma excelente corrida com seu fraco FW32, da Williams e Kamui Kobayashi que chegou em 6º com a Sauber.

E pra finalizar, na entrevista coletiva, Mark Webber fez questão de alfinetar sua equipe, a RBR: "se eu soubesse que dentro da equipe seria assim, não teria renovado o contrato". Aliás, Webber já havia dado uma indireta pelo rádio após a vitória, que é a frase-título desta postagem (Nada mal para um segundo piloto). Depois disso, posso dizer que sou fã do piloto australiano.

Classificação Final:

1º-Mark Webber-Red Bull Renault-1:24:38.200

2º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-+1.3s

3º-Nico Rosberg-Mercedes-+21.3s

4º-Jenson Button-McLaren Mercedes-+21.9s

5º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+31.4s

6º-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-+32.1s

7º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-+36.7s

8º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+40.9s

9º-Michael Schumacher-Mercedes-+41.5s

10º-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-+42.0s

11º-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-+42.4s

12º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+47.6s

13º-Vitaly Petrov-Renault-+59.3s

14º-Fernando Alonso-Ferrari-+62.3s

15º-Felipe Massa-Ferrari-+67.4s

16º-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-+1 volta

17º-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-+1 volta

18º-Timo Glock-Virgin Cosworth-+2 voltas

19º-Karun Chandhok-HRT Cosworth-+2 voltas

20º-Sakon Yamamoto-HRT Cosworth-+2 voltas

Ret-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-Freios

Ret-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-+23 voltas

Ret-Robert Kubica-Renault-Eixo

Ret-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-+43 voltas

Pneus protagonistas e Hamilton assume a liderança

Entre duas partidas da Copa do Mundo bem jogadas (Sérvia 0 x 1 Gana e Alemanha 4 x 0 Austrália), tivemos hoje o Grande Prêmio do Canadá, que começou veloz, do jeito que os fãs do automobilismo gostam. Não só começou com muita emoção, como também foi inteiramente emocionante.

Já de início a notícia era que Mark Webber, da RBR, trocara o câmbio e perdera cinco posições no grid de largada, como previsto em regulamento, largando da sétima posição. De primeira foi uma boa notícia para quem torcia por Felipe Massa, que acabou ganhando uma posição de largada, mas saberíamos adiante que não era tão bom assim. Na primeira curva, o brasileiro da Ferrari foi tocado por Vitantonio Liuzzi, da Force India. Os dois pilotos, que são amigos, acabaram sendo prejudicados.

Na corrida, a briga pela liderança ficou entre Lewis Hamilton, da McLaren, Fernando Alonso, da Ferrari e os dois pilotos da Red Bull, Sebastian Vettel e Mark Webber. Em um momento, também esteve na frente Sebastien Buemi, da Toro Rosso, que logo entrou para os boxes. Por fim, a corrida foi definida nas trocas de pneus: quem gastou menos chegou à frente e acabou dando dobradinha da McLaren, com Lewis Hamilton à frente, e Jenson Button, talvez o piloto mais suave no controle do volante, em segundo. Nenhum brasileiro pontuou. Rubens Barrichello chegou em 14º, Felipe Massa, que entrou muitas vezes nos boxes, em 15º e Lucas Di Grassi em 19º. Bruno Senna não viu a bandeira quadriculada.

Classificação Geral:

1º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-1:33:53.456

2º-Jenson Button-McLaren Mercedes-+2.2s

3º-Fernando Alonso-Ferrari-+9.2s

4º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-+37.8s

5º-Mark Webber-Red Bull Renault-+39.2s

6º-Nico Rosberg-Mercedes-+56.0s

7º-Robert Kubica-Renault-+57.3s

8º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+1 volta

9º-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-+1 volta

10º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+1 volta

11º-Michael Schumacher-Mercedes-+1 volta

12º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-+1 volta

13º-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-+1 volta

14º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+1 volta

15º-Felipe Massa-Ferrari-+1 volta

16º-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-+2 voltas

17º-Vitaly Petrov-Renault-+2 voltas

18º-Karun Chandhok-HRT Cosworth-+4 voltas

19º-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-+5 voltas

Ret-Timo Glock-Virgin Cosworth-Volante

Ret-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-Freios

Ret-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-Motor

Ret-Bruno Senna-HRT Cosworth-Caixa de Câmbio

Ret-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-Colisão

"Eles gostam da publicidade de sexta-feira"

E da publicidade do Domingo também. Passadas quatro etapas do Campeonato de Fórmula 1 de 2010, a McLaren tomou a frente e já tem duas vitórias, contra uma de Ferrari e de RBR. Agora, quem também está na liderança é o britânico e atual campeão mundial, Jenson Button, com dez pontos de vantagem sobre o alemão Nico Rosberg, vice-líder.

Até ontem, após o treino de classificação, a favorita era a Red Bull, que tinha seus dois carros na primeira fila do grid de largada. Após a largada, o favorito à vitória era o piloto da Ferrari, Fernando Alonso, que liderava. Mas constatou-se que o piloto espanhol queimou a largada e acabou recebendo uma punição. Quando começaram a cair os primeiros pingos de chuva, Nico Rosberg, Jenson Button e alguns outros pilotos resolveram continuar com o pneu de pista seca, tendo vantagem sobre os adversários.

Quando a chuva apertou, os que continuavam com pneus slick pararam nos boxes, mas quem teve vantagem foi o atual campeão do mundo, que segurou até o fim. Nico Rosberg foi ultrapassado por Lewis Hamilton, da McLaren, que assegurou a dobradinha da equipe britânica. Os brasileiros Felipe Massa, da Ferrari e Rubens Barrichello, da Williams, erraram suas estratégias envolvendo pneus e terminaram em 9º e 12º, respectivamente. Bruno Senna, da HRT, conseguiu terminar mais uma corrida, junto com o companheiro de equipe, Karun Chandhok, o que mostra que a equipe espanhola está ganhando confiabilidade. Lucas Di Grassi abandonou com problemas na embreagem de seu Virgin.

Respondendo à afirmação feita por Mark Webber que dá o título a essa postagem: é bom o piloto australiano falar pouco e correr mais, porque a situação dele em relação ao companheiro de equipe, Sebastian Vettel, não é das melhores. A McLaren além da publicidade de sexta-feira, conseguiu demonstrar sua força no domingo, conseguindo esta excelente dobradinha debaixo da chuva em Xangai.

Classificação Final:

1º-Jenson Button-McLaren Mercedes-1:46:42.163

2º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-+1.5s

3º-Nico Rosberg-Mercedes-+9.4s

4º-Fernando Alonso-Ferrari-+11.8s

5º-Robert Kubica-Renault-+22.2s

6º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-+33.3s

7º-Vitaly Petrov-Renault-+47.6s

8º-Mark Webber-Red Bull Renault-+52.1s

9º-Felipe Massa-Ferrari-+57.7s

10º-Michael Schumacher-Mercedes-+61.7s

11º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+62.8s

12º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+63.6s

13º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-+71.4s

14º-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-+ 1 volta

15º-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-+1 volta

16º-Bruno Senna-HRT Cosworth-+2 voltas

17º-Karun Chandhok-HRT Cosworth-+4 voltas

Ret-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-Hidráulico

Ret-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-Embreagem

Ret-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-Técnico

Ret-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-Acidente

Ret-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-Acidente

Ret-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-Acidente

NL-Timo Glock-Virgin Cosworth-Motor

Sem chuva, Vettel vence finalmente

Depois de duas etapas sem poder vencer por problemas no carro, o alemão Sebastian Vettel finalmente conseguiu sua primeira vitória na temporada. A primeira também da Red Bull. Depois de largar na terceira colocação, o alemão colocou seu carro na frente do companheiro de equipe, Mark Webber, já na primeira curva. Depois foi só segurar-se à frente.

Os quatro grandes pilotos que largaram no fim do grid fizeram seus trabalhos e conseguiram chegar nos pontos. Porém, faltando pouco para o fim da prova, Fernando Alonso, ao tentar ultrapassagem sobre Jenson Button, teve seu motor Ferrari estourado.

A pista esteve seca durante toda a corrida, mas na largada um problema com a Williams de Rubens Barrichello fez com que o veterano brasileiro ficasse parado no grid, caindo para a última colocação. Conseguiu terminar em 12º e brincou ao fim da corrida, chamando seu carro de "porcaria". Lucas Di Grassi e Bruno Senna finalmente receberam a bandeira quadriculada. Inclusive, a equipe HRT terminou a corrida com os dois carros, méritos para a equipe espanhola.

No fim, a melhor notícia é que Felipe Massa, com seus 39 pontos no total, está liderando o campeonato de pilotos.

Classificação Final:

1º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-1:33:48.412

2º-Mark Webber-Red Bull Renault-+4.8segs

3º-Nico Rosberg-Mercedes-+13.5segs

4º-Robert Kubica-Renault-+18.5segs

5º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+21.0segs

6º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-+23.4segs

7º-Felipe Massa-Ferrari-+27.0segs

8º-Jenson Button-McLaren Mercedes-+37.9segs

9º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-+70.6segs

10º-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-+73.3segs

11º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+78.9segs

12º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+1 volta

13º-Fernando Alonso-Ferrari-+2 voltas

14º-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-+3 voltas

15º-Karun Chandhok-HRT Cosworth-+3 voltas

16º-Bruno Senna-HRT Cosworth-+4 voltas

17º-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-+5 voltas

Ret-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-Hidráulico

Ret-Vitaly Petrov-Renault-Caixa de marchas

Ret-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-Regulador de pressão

Ret-Michael Schumacher-Mercedes-Parafuso de roda

Ret-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-Motor

Ret-Timo Glock-Virgin Cosworth-Rodada

NL-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-Motor

Emoção, velocidade e Button mostrando porque é campeão

O Grande Prêmio da Austrália foi marcado por muita emoção do início ao fim. Já na largada, Fernando Alonso não deu espaço para a ultrapassagem de Jenson Button na primeira curva, os dois se tocaram e ainda envolveram Michael Schumacher, que teve a asa dianteira avariada. Ainda na largada, Felipe Massa pulou da 5ª posição para a vice-liderança. Logo em seguida, um acidente envolvendo Kamui Kobayashi da Sauber, Nico Hulkenberg da Williams e Sebastien Buemi da Toro Rosso proporcionou a entrada do Safety Car.

Tudo normalizado e Jenson Button resolveu trocar os pneus intermediários para chuva pelos pneus slick antes de seus adversários, o que foi decisivo para o resultado da prova. De duas a três voltas depois, todos os outros pilotos fizeram o mesmo.

Liderando a prova, com Jenson Button em segundo, Sebastian Vettel, da Red Bull, teve problemas no freio e não conseguiu fazer uma curva na volta 26. Nas últimas dez voltas, Robert Kubica, Felipe Massa e Fernando Alonso, com pneus desgastados, foram pressionados por Lewis Hamilton, Mark Webber e Nico Rosberg. No momento em que o inglês da McLaren conseguiu aproximação suficiente para fazer a ultrapassagem sobre Fernando Alonso, foi atingido por Mark Webber, que perdeu a asa dianteira. Mesmo assim, Hamilton conseguiu segurar a 6ª colocação, mas Webber, após trocar a asa avariada, caiu para a 9ª posição. Depois de tudo, sobrou a Button apenas segurar a vitória, indicada pela bandeirada do ator australiano John Travolta.

Destaques para Heikki Kovalainen que completou mais uma corrida com o fraco carro da Lotus, Karun Chandhok que completou sua primeira corrida com o péssimo carro da HRT e claro, para Jenson Button, que mostrou porque foi campeão da temporada 2009.

Classificação Final:

1º-Jenson Button-McLaren Mercedes-1:33:36.531

2º-Robert Kubica-Renault-+12.0 segs

3º-Felipe Massa-Ferrari-+14.4 segs

4º-Fernando Alonso-Ferrari-+16.3 segs

5º-Nico Rosberg-Mercedes-+16.6 segs

6º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-+29.8 segs

7º-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-+59.8 segs

8º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+60.5 segs

9º-Mark Webber-Red Bull Renault-+67.3 segs

10º-Michael Schumacher-Mercedes-+69.3 segs

11º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-+71.3 segs

12º-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-+74.0 segs

13º-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-+2 laps

14º-Karun Chandhok-HRT Cosworth-+5 laps

Ret-Timo Glock-Virgin Cosworth-Suspensão

Ret-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-Hidráulico

Ret-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-Rodada

Ret-Adrian Sutil-Force India Mercedes-Motor

Ret-Vitaly Petrov-Renault-Rodada

Ret-Bruno Senna-HRT Cosworth-Hidráulico

Ret-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-Acidente

Ret-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-Acidente

Ret-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-Acidente

Ret-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-Hidráulico

Dobradinha para os tiffosi

Sebastian Vettel largou na pole position, mas não foi o suficiente para conseguir a primeira vitória no ano para a Red Bull. O jovem piloto alemão conseguiu manter a primeira posição por 3/4 da prova, porém um problema com o motor permitiu que fosse ultrapassado por Fernando Alonso, Felipe Massa e Lewis Hamilton. Nico Rosberg conseguiu se aproximar de Vettel, mas não o ultrapassou.

O alemão da Red Bull foi quem ficou menos tempo parado nos boxes, no momento em que os mecânicos levaram 4 segundos para trocar os pneus, já que não é mais necessário o reabastecimento.

Entre os outros brasileiros, Rubens Barrichello conseguiu um bom ritmo depois do pit-stop, marcando seu primeiro ponto na temporada, finalizando a prova em 10º. Lucas Di Grassi e Bruno Senna tiveram que abandonar.

Destaques para a equipe Lotus que terminou a prova com seus dois pilotos, Heikki Kovalainen e Jarno Trulli e para Vitantonio Liuzzi que largou na 12ª posição e terminou em 9º, enquanto seu companheiro de equipe, Adrian Sutil, largou em 10º e terminou a prova sem nem mesmo pontuar.

Nas últimas 6 temporadas, pelo menos em 4 delas o piloto que venceu a primeira corrida foi campeão, inclusive com Alonso em 2005 e 2006.

A partir da prova da Austrália, o blog Assunto Motor apresentará as frases dos pilotos nas entrevistas coletivas. Coletiva de Imprensa: "Foi a primeira vez que subi no pódio na primeira corrida da temporada. Nós (pilotos) sabemos o quanto isso é importante." - Felipe Massa

Classificação Final:

1º-Fernando Alonso-Ferrari-=:==:==.===

2º-Felipe Massa-Ferrari-+16.0s

3º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-+23.1s

4º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-+38.7s

5º-Nico Rosberg-Mercedes-+40.2s

6º-Michael Schumacher-Mercedes-+44.1s

7º-Jenson Button-McLaren Mercedes-+45.2s

8º-Mark Webber-Red Bull Renault-+46.3s

9º-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-+53.0s

10º-Rubens Barrichello-Williams Cosworth-+62.4s

11º-Robert Kubica-Renault-+69.0s

12º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+82.9s

13º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-+92.6s

14º-Nico Hulkenberg-Williams Cosworth-+1 volta

15º-Heikki Kovalainen-Lotus Cosworth-+2 voltas

16º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+3 voltas

17º-Jarno Trulli-Lotus Cosworth-+3 voltas

Ret-Pedro de la Rosa-Sauber Ferrari-retirou-se

Ret-Bruno Senna-HRT Cosworth-retirou-se

Ret-Timo Glock-Virgin Cosworth-retirou-se

Ret-Vitaly Petrov-Renault-retirou-se

Ret-Kamui Kobayashi-Sauber Ferrari-retirou-se

Ret-Lucas Di Grassi-Virgin Cosworth-retirou-se

Ret-Karun Chandhok-HRT Cosworth-retirou-se

Traçado chato, corrida monótona

O favoritismo que foi mostrado pela McLaren neste fim de semana nada influenciou no resultado da corrida em Abu Dhabi. Lewis Hamilton, que largou na pole position, teve problemas no freio traseiro direito logo após sua primeira parada nos boxes. O problema deixou a vitória nas mãos de Sebastian Vettel, que largou ao lado do britânico na primeira fila.

Além da vitória, a Red Bull Racing conseguiu a dobradinha, pondo o australiano Mark Webber na segunda colocação. Esse resultado fez de Sebastian Vettel o vice-campeão mundial de Fórmula 1. Rubens Barrichello terminou a corrida em 4º, logo atrás de seu companheiro, Jenson Button. Kamui Kobayashi, substituto de Timo Glock, na Toyota, destaque no Grande Prêmio do Brasil, pontuou chegando na 6ª posição.

Confira a Classificação Geral:

1º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-55 voltas

2º-Mark Webber-Red Bull Renault-+:17.8

3º-Jenson Button-Brawn Mercedes-+:18.4

4º-Rubens Barrichello-Brawn Mercedes-+:22.7

5º-Nick Heidfeld-BMW Sauber-+:26.2

6º-Kamui Kobayashi-Toyota-+:28.3

7º-Jarno Trulli-Toyota-+:34.3

8º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+:41.2

9º-Nico Rosberg-Williams Toyota-+:45.9

10º-Robert Kubica-BMW Sauber-+:48.1

11º-Heikki Kovalainen-McLaren Mercedes-+:52.7

12º-Kimi Räikkönen-Ferrari-+:54.3

13º-Kazuki Nakajima-Williams Toyota-+:59.8

14º-Fernando Alonso-Renault-+:69.6

15º-Vitantonio Liuzzi-Force India Mercedes-+:94.4

16º-Giancarlo Fisichella-Ferrari-+1 volta

17º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+1 volta

18º-Romain Grosjean-Renault-+1 volta

19º-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-Retirou-se

20º-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-Combustível

Melhor Volta: Sebastian Vettel-Red Bull Renault-1:40.279

Maior Velocidade 1º Setor: Adrian Sutil-Force India Mercedes-296Km/h

Maior Velocidade 2º Setor: Heikki Kovalainen-McLaren Mercedes-310Km/h

Maior Velocidade 3º Setor: Heikki Kovalainen-McLaren Mercedes-223Km/h

Temperatura Final do Ar: 30ºC

Temperatura Final da Pista: 31ºC

Desta vez a Diferença

Hoje quem voltou a vencer foi Lewis Hamilton, no Grande Prêmio de Cingapura, o único a acontecer à noite. Após largar na pole position, o inglês da McLaren segurou a ponta e conquistou o lugar mais alto do pódio, seguido por Timo Glock da Toyota e Fernando Alonso, da Renault.

Rubens Barrichello foi penalizado após trocar o câmbio do carro, perdendo cinco posições no grid de largada, caindo para a 10ª posição. Porém Nick Heidfeld, da BMW, largou dos boxes e Rubinho largou da nona posição, duas a frente de seu principal rival no campeonato e companheiro de equipe, Jenson Button. Rubens largou com mais combustível que o rival britânico, mas foi beneficiado na primeira rodada de pit-stops após a entrada do Safety Car decorrente de uma infantil batida de Adran Sutil em Nick Heidfeld.

A corrida também decidiu quem continua brigando pelo campeonato, eliminando da disputa o australiano Mark Webber, da Red Bull, que não pontuou na corrida deste fim de semana já que bateu por problemas nos freios. Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe continua na disputa, junto com os dois pilotos da Brawn GP.

Ao final, Rubens Barrichello chegou em 6º, uma posição atrás de Jenson Butto e duas atrás de Vettel.

Dobradinha da Brawn com o Brasil na frente!

Com a vitória de hoje, em Monza, na Itália, Rubens Barrichello confirmou que continua na briga pelo Campeonato Mundial de Pilotos de Fórmula 1. Chegando em primeiro lugar após uma ótima escolha da estratégia de uma parada nos boxes apenas, o brasileiro foi seguido pelo seu companheiro de equipe Jenson Button(líder do Campeonato) e Kimi Räikkönen, da Ferrari.

O favorito a vencer a prova era o piloto britânico da McLaren, Lewis Hamilton, que conquistou a pole position no Treino Oficial de ontem, porém, com o carro mais leve do grid de largada. Outra surpresa foram os pilotos da Force India: Adrian Sutil, que brigou até o último segundo pela primeira posição na largada e Vitantonio Liuzzi, que voltou à categoria substituindo seu compatriota Giancarlo Fisichella, agora na Ferrari, largando da 7ª posição.

Estando na briga pelo título, Mark Webber, da Red Bull, foi tocado por Robert Kubica, da BMW Sauber na primeira volta e saiu da corrida e o alemão Sebastian Vettel, também piloto da equipe austríaca conseguiu chegar à zona de pontuação (8º lugar) graças ao papelão do atual campeão mundial, Lewis Hamilton, que se acidentou na última volta.

Rubens Barrichello dedicou a vitória aos filhos, como presente de aniversário está a 14 pontos da liderança do campeonato.

A Ferrari volta, o Finlandês volta!

Desde o Grande Prêmio da Espanha de 2008 que o finlandês Kimi Räikkönen, da Ferrari, não vencia uma corrida na Fórmula 1. O Grande Prêmio da Bélgica, disputado hoje, foi a 18ª vitória da carreira do piloto finlandês, que já pilotou também pelas equipes Sauber e McLaren. Após largar da 6ª posição, foi definido, por muitos, como o grande favorito à vitória, já que o pole position era o já veterano piloto italiano Giancarlo Fisichella, da Force India (que até então não havia marcado nenhum ponto). Rubens Barrichello largou mal, caindo para a última posição, mas logo sendo beneficiado por um acidente envolvendo quatro carros, entre eles, o do atual líder do campeonato Jenson Button(Brawn GP), Romain Gorsjean(Renault), Jaime Alguersuari(Toro Rosso) e Lewis Hamilton(McLaren).

A corrida foi disputada até as últimas voltas, sempre estando na briga pela primeira posição Kimi Räikkönen e Giancarlo Fisichella. Até sua segunda parada nos boxes, Alonso também vinha bem, na terceira posição, mas com um problema na calota aerodinâmica esquerda, não pôde continuar. Nas últimas 10 voltas, Sebastian Vettel, da Red Bull, fazia as melhores voltas da prova, chegando à quase pressionar Fisichella, então segundo colocado. A vitória foi assegurada por Räikkönen, seguido de Fisichella que marcou os primeiros pontos da história de sua equipe, e Sebastian Vettel. Rubens Barrichello terminou em sétimo com um vazamento de óleo.

Classificação Final completa:

1º-Kimi Räikkönen-Ferrari-1:23:50.995

2º-Giancarlo Fisichella-Force India Mercedes-+0.9 segs

3º-Sebastian Vettel-Red Bull Renault-+3.8 segs

4º-Robert Kubica-BMW Sauber-+9.9 segs

5º-Nick Heidfeld-BMW Sauber-+11.2 segs

6º-Heikki Kovalainen-McLaren Mercedes-+32.7 segs

7º-Rubens Barrichello-Brawn Mercedes-+35.4 segs

8º-Nico Rosberg-Williams Toyota-+36.2 segs

9º-Mark Webber-Red Bull Renault-+36.9 segs

10º-Timo Glock-Toyota-+41.4 segs

11º-Adrian Sutil-Force India Mercedes-+42.6 segs

12º-Sebastien Buemi-Toro Rosso Ferrari-+46.1 segs

13º-Kazuki Nakajima-Williams Toyota-+54.2 segs

14º-Luca Badoer-Ferrari-+102.1 segs

Ret-Fernando Alonso-Renault-Retirou-se

Ret-Jarno Trulli-Toyota-Freios

Ret-Jenso Button-Brawn Mercedes-Acidente

Ret-Romain Grosjean-Renault-Acidente

Ret-Lewis Hamilton-McLaren Mercedes-Acidente

Ret-Jaime Alguersuari-Toro Rosso Ferrari-Acidente

GP da Hungria - 26/07

O atual campeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, da McLaren, venceu hoje o Grande Prêmio da Hungria depois de largar na 4ª posição. O pole position Fernando Alonso liderou a corrida até o primeiro lance de paradas nos boxes, aberto por ele que parou na 12ª volta. Ao sair dos boxes era visível que o R29 estava com problemas. Primeiro a calota se soltou da roda e momentos depois o pneu dianteiro direito quicava pela pista, mas, por sorte, não atingiu ninguém e o piloto andou até os boxes. Depois da corrida, a Renault foi suspensa do Grande Prêmio da Europa que acontecerá dia 23 de Agosto.

Sebastian Vettel, forte candidato ao título deste ano, foi tocado por Kimi Räikkönen logo na primeira curva e teve de abandonar. O dia já estava virando contra a RBR, quando Mark Webber sofre um atraso na parada dos boxes e quase se choca com Räikkönen. A Red Bull também deverá se explicar sofre o incidente.

Lewis Hamilton, a partir daí, dominou a corrida, chegando a abrir 15 segundos de vantagem para Kimi Räikkönen, que chegou em segundo. Mark Webber completou o pódio. Rubens Barrichello chegou em 10º e Nelsinho Piquet em 12º. O novato Jaime Alguersuari correu sem cometer nenhum erro e cumpriu seu objetivo: completar as 70 voltas da prova.

Grande Prêmio da Alemanha - 12/07

Os quatro primeiros colocados do Grid de Largada eram exatamente os quatro primeiros do Campeonato de Pilotos da Fórmula 1, só que com diferenças de posições. Mark Webber largava na Pole Position, Rubens Barrichello acompanhava-o na segunda colocação. Na segunda fila largavam em posições respectivas Jenson Button e Sebastian Vettel. Quando as luzes se apagaram os carros partiram e Rubens Barrichello tentou tomar a ponta. Numa tentativa de defesa, Webber lança seu carro de encontro, lateralmente, ao do piloto da Brawn GP. Sorte a de Rubens que em nada é influenciado por isto. Nesta mesma largada Lewis Hamilton da McLaren, numa demonstração de habilidade pula da 5ª para a 2ª colocação, mas ao fazer a curva 1 espalha demais o carro e sai da pista, furando um dos pneus traseiros e tendo de parar nos boxes, ficando na última posição.

Lá na frente Rubinho Barrichello tentava segurar Mark Webber, ora abria alguns segundos de vantagem, ora era pressionado cada vez mais. De fato, numa estranha demora para punir Webber pelo incidente na largada, a direção de prova decide que o piloto da RBR devia fazer um drive through (passagem de 10 segundos pelos boxes) à 3 voltas da parada de Barrichello. Pois bem, o piloto da Brawn entra para sua primeira parada de reabastecimento e troca de pneus e Webber, por sua vez, cumpre sua punição simultaneamente. Sim, quem sai dos boxes em primeiro é Webber, mas após sua verdadeira parada de rabastecimento, Felipe Massa, em uma participação explêndida, assume a ponta e com ele, Rubens Barrichello vinha em segundo. O tempo perdido atrás da Ferrari nº 3 custou caro para Rubinho que tinha uma estratégia de 3 paradas nos boxes.

Na parada de Felipe Massa, Rubens Barrichello reassume a liderança da prova, trazendo com ele a marcante presença da Force India do alemão Adrian Sutil, em 2º, e a Williams do também alemão Nico Rosberg que largou em 15º, em 3º. Tudo bem até aí, mas enquanto Rubinho tentava distanciar-se mais ainda de Mark Webber que, após a parada dos dois alemães, vinha em segundo lugar. A segunda parada de Rubinho é extremamente tumultuada, quando o mecânico se complica com a mangueira de abastecimento, deixando o piloto parado por mais de 11 segundos. Todos pensavam que Ross Brawn, o chefão da equipe, iria mudar a estratégia de três paradas para duas, até o próprio piloto, representado neste diálogo com o engenheiro: "Mudaram minha estratégia?", diz o piloto. "Não, houve um problema no reabastecimento.", vem a decepcionante resposta. E ali estava Rubens Barrichello em 5º lugar.

Já não bastava a péssima posição, uma a frente de seu maior rival e companheiro, Jenson Button, o brasileiro ainda é induzido a parar antes, terminando na 6ª posição.

Final da história: a 100ª vitória brasileira não foi desta vez. Quem se deu bem foi Felipe Massa, que lutou para conseguir o primeiro pódio do ano em 3º lugar; Mark Webber, que venceu pela primeira vez em 11 anos de participação na Fórmula 1; e a Austrália que não tinha uma vitória desde 1981, com Alan Jones.

Veja o resultado final e oficial da corrida em http://www.formula1.com/results/season/2009/814/

Imagem: Google Images